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domingo, 7 de agosto de 2011

BRASIL UM PAÍS CHEIO DE ORRORES..

O Brasil e os Desastres 

Bem aonde é públicada a imoralidade, a idolatria, a corrupção, a prostituição, as marginalidades e etc...  o país mas abençoado é o brasil.. mas desse jeito as coisas é cada vez mais  piorando, envergonhando o nosso país.. coitados daqueles que não acreditam em Deus.
"POR ISSO DIGO O FUTEBOL, O CARNAVAL, AS FESTAS ONDE O DIABO FAZ A FESTA NO MEIO DAQUELES QUE O ADORAM, IRÁ FALIR TUDO ISSO E O QUE DEUS FALA ELE CUMPRI.. ESSES QUE NÃO ACREDITAM, SIM SOFRERAM ATÉ MORRER. 
JESUS RECEBE O NOSSO PAÍS EM TUAS MÃOS..
AMÉM........
A primeira é de que o desastre é um resultado de eventos naturais ou humanos sobre um ecossistema vulnerável, causando danos humanos, ambientais e conseqüentes prejuízos econômicos, culturais e sociais.  ( conforme definição do Departamento de Defesa Civil do Governo Federal e de uso nacional ). Este por sua vez se divide em dois tipos principais – Naturais e Humanos:
Os Desastres Naturais – São aqueles causados pela natureza  dentro de um processo de evolução, adaptação ou modificação na estrutura climática ou da crosta terrestre, sendo a cada dia que passa mais agravados quanto à sua ocorrência, pela ação do homem sobre o meio ambiente. Fazem parte deste tipo os Vulcões, Furacões, Chuvas Intensas, Secas, Terremotos etc. (mundialmente catalogados existem em um total de 19 tipos destes desastres, ocorrendo no  Brasil 13 tipos destes).
A importância destes desastres é considerada tão grande, bem como seu impacto sobre o desenvolvimento das nações, que levou a ONU Organização das Nações Unidas , em sua 42ª Assembléia em 11 de Dezembro de 1987, por intermédio  da resolução nº 42/169, a designar a década de 90 como a Década Internacional para a Redução dos Desastres Naturais, conhecida como IDNDR (International Decade for Natural Disaster Reduction), década esta em que todos os países do mundo deveriam desenvolver programas de divulgação, pesquisas e treinamento com o objetivo da redução destes tipos de desastre, no Brasil, nada aconteceu, sequer as autoridades tomaram conhecimento disso;


Os Desastres Humanos – São aqueles em que o homem é o principal protagonista e estes se dividem em:
Sociais – resultantes da incapacidade do ser humano conviver em harmonia e de forma racional com os demais, gerando os mais diversos conflitos sociais, têm-se nesta subdivisão os exemplos das guerras, guerrilhas, fome, terrorismo, violência generalizada, desemprego maciço e etc.

Biomédicos – decorrentes de ações de desequilíbrio entre o homem e si mesmo, o meio ambiente e os seres vivos originando manifestações tais como: AIDS, dengue, malária, gripe suína, pragas, epidemias, pandemias e etc...
Tecnológicos – resultantes da incapacidade do homem em respeitar os limites impostos pelo uso da tecnologia e o desconhecimento dos riscos associados ao seu emprego. Aí temos como principais exemplos: os acidentes de trânsito, os colapsos estruturais, os incêndios, os acidentes industriais, a poluição, acidentes com produtos perigosos e etc....

Nesta abordagem é importante citar o estudo feito por Glickman , em 1993 , colocando o Brasil em segundo lugar no ranking mundial  dos países que na década de  80 , causaram  mais  mortes em decorrência de substâncias perigosas , contribuindo para esse índice o acidente de Vila Soco, em Cubatão , em 25 de fevereiro  de 1984 , quando  morreram aproximadamente, segundo dados oficiais  508 seres humanos(até hoje um valor questionável)  , só superado pelo o vazamento de Metilisocianato (MIC), no mesmo ano em uma empresa da Union Carbide em Bophal na Índia, onde morreram de 2.500 a 10.000 pessoas.

É preciso que o Brasil dê a devida  atenção a estes fatos. É chegada a hora de livrar-se dos velhos paradigmas de como lidar com os desastres nesse país, e investir de forma mais ampla no campo da redução de desastres, quer em termos financeiros, quer  em termos tecnológicos, ou ainda pela simples tomada de consciência para com essa realidade, por meio alguns passos fundamentais a seres dados, o quanto antes, tais como:

1) A criação nos currículos universitários de uma matéria associada ao estudo dos desastres, principalmente nos cursos de engenharia e arquitetura;
2) A implantação nas escolas de 1º grau de todo o país, de matéria relativa à Proteção Civil (Defesa Civil),  levando - se em conta que as crianças, são sempre vítimas em potencial em qualquer desastre

3) A criação dos Centros de Estudos de Desastres, nas universidades, que sirvam de suporte e forneçam todos os subsídios através da pesquisa, testes e do desenvolvimento de tecnologias aos Corpos de Bombeiros e organizações de Defesa Civil em nosso país
4) A implantação de um  Sistema Nacional de Informações sobre Desastres, a partir dos municípios, para constituir – se – ia numa base de dados de consideráveis dimensões, onde todos os registros das principais ocorrências ficariam lá armazenadas, por categoria de ocorrência, sendo de especial interesse para a consulta de vários setores, desde a imprensa  até as Companhias Seguradoras as quais reveriam seus índices não com base em  valores e dados internacionais.

5 ) Incentivo e isenção fiscal às empresas fabricantes, distribuidoras, prestadoras de serviços ou revendedoras de equipamentos de emergência, desde viaturas , instalações de dispositivos de prevenção ou de redução de desastres à equipamentos de emergências medicas e equipamentos de proteção individual, com o objetivo do fortalecimento desse mercado tão enfraquecido atualmente, em nosso país.
6) A criação de uma Lei de Compensação contra Desastres, onde as pessoas, propriedades produtivas e os meios de produção, quando afetadas em decorrência de Desastres de origem Natural ou Humana tenham uma parcela de sua perda ressarcida pelo Governo, através da criação de um Fundo Especial de Compensação , a exemplo do que existe em diversos países, contribuindo para manter o desenvolvimento do país , sem quebras de fluxo de produtividade direta ou indireta que refletirão meses depois, trazendo impacto sobre a economia, local, estadual e até nacional;
7) Por fim a aquisição ou adaptação em carater de urgência de aviões com a finalidade de Combate a Incêndio Florestal, com o objetivo de montar ema esquadrilha de Combate a Incêndio Florestal, com aeronaves baseadas em cada uma região brasileira (Norte, Nordeste, Centro - Oeste, Sul e Sudeste) tendo uma atuação mais rápida a nível regional, e ainda serviriam de reforço a outra região afetada, uma vez que o nosso maior patrimônio - as florestas.
É importante que o quanto antes seja implementadas ações e desenvolvidos programas contra desastres, isto porque uma realidade inexorável nos mostra que há dois vetores em pleno desenvolvimento, - um o do crescimento da população (principalmente nas áreas carentes dobrado a cada sete anos, segundo os dados contidos nos relatórios UN World Population Prospect, 1989, pags. 30-31 e  UN World Demographic Estimates and Projections, 1988 da ONU), e outra pela  ocupação desordenada do solo em  locais de elevado risco, produzindo um impacto ambiental  maior, criando assentamentos de forma predatória , não planejada que dificultam a ação das organizações de socorro, como hoje já acontece, principalmente nas favelas em que o atendimento a qualquer tipo de emergência, seja ela médica, de resgate ou  de combate a  incêndios é algo problemático.

Por falta de cultura prevencionista, os programas de urbanização de áreas carentes, tipo Favela - Bairro, Cingapura, PAC e outros, feitos por políticos, nos deixam dúvidas se estão sendo elaborados levando em conta a análise confiável da estabilidade e permeabilidade do solo, e a proteção civil da população na medida em que podem não considerar até a possibilidade de facilitar o acesso a qualquer tipo de socorro a ser prestado na ocorrência de algum fato adverso que venha a ocorrer na área.

Esta é, portanto, uma responsabilidade do poder público,
que os profissionais de Defesa Civil, durante vários anos tentam sensibilizar, para obter o respaldo legal em todos os níveis do governo a partir do federal, contemplando nossa Constituição com princípios básicos de uma Política Nacional de Defesa Civil e a partir  daí inserir esta importante função de governo nos programas sociais.

 RONALD WELKSON R.W.
Twitter: @RONALDMLDT

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